Quando pensamos em
ler, exercitamos os nossos sentidos, a nossa imaginação reacende
experiências e gostos.
As várias técnicas
artísticas empregadas em uma capa de livro nos chamam a atenção e
pode ser um fator importantes na escolha de um livro. Quando olhamos
a capa do livro: “Minha vida de menina” da Helena Morley é como
se tocássemos em uma pintura áspera de guache, o título e o nome
da autora imita uma escrita de uma caneta de pena que nos traz a
memória do barulho da caneta de pena no papel. O nome da autora tão
destacado como o título, nos faz refletir: quando aprendemos a
escrever o nosso nome - é o máximo.
Continuando
percebemos que o livro foi feito em papel nobre, levemente amarelado,
tem um tamanho bom, é fácil de segurar. Quando decidi ler e
mergulhei na leitura, as risadas, o jeito direto e muitas vezes
inocente da narrativa me levou a pensar:
-Que livro
divertido, vou ler devagarinho para saborear cada ideia, rir de todas
as aventuras e voltar a ser criança, ser adolescente nem que seja
pela imaginação, afinal, em imaginação podemos ser jovens para
sempre.
Desfrutar
dos deleites de um bom livro, exercitar os sentidos, deixar a
imaginação nos divertir é o prazer que uma boa história nos
proporciona...